Inspiração... a quatro mãos


Comecemos numa noite escura. Como esta que faz aqui, agora, fria e estrelada. Poderia te falar da noite e da lua crescente que tem no céu. Mas, não quero te escrever uma carta. Tampouco um diário. Quero apenas essa conexão... talvez fosse o que faltava.
Voltemos à noite escura.  
Gosto de andar nas noites da minha cidade quase fantasma. Gostos dos meus fantasmas com sotaque sulista. E meus fantasmas me visitam quando escrevo, pairando por cima do ombro pra espiar entrelinhas. Você entende?
É sempre noite quando escrevo, mesmo que seja dia. Mas não vou te contar meus dias. Só as noites. Só as entrelinhas. E, quem sabe, possamos compartilhar fantasmas.
A ideia te agrada?

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