Aconteceu, muito tempo antes de nós, uma luta de classe e de sexo que determinava que uma mulher, por ser inferior ao homem, deveria trabalhar mais e ganhar menos. Brigas e perrengas várias mais tarde, determinou-se que o trabalho seria igual para os dois sexos. Uma mentira descarada, mas deixe estar. Apesar das vitórias feministas obtidas desde o voto feminino brasileiro, em 1932, ainda revogo o fato de comemorar o dito 8 de Março como me dizendo respeito diretamente. Entendam: a comemoração, não o sentido. A comemoração diz respeito a “louvar” a mulher em um dia específico, dando presentes e fazendo homenagens. O sentido diz respeito ao descaso, omissão, preconceito e sexismo os quais enfrentamos, nós mulheres, diariamente. Sou da geração que não precisa mais ser feminista. Isso não é uma afronta. É a realidade. Hoje, beirando os 40 anos, sou mãe, mulher, profissional, empresária, livre, respeitada, formadora de opinião, independente. Sou o todo que qualquer homem deve s
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