Então me pego outra vez a romper lamentos. Esses pelos quais nos doemos e revidamos olhares alheios. Então me vejo mais uma vez a desejar alentos. Desses que movemos mundos para alcançar o seio. Me pego, mansa, vez em quando, a pensar em ti... Mais que o eterno contratempo, tivemos nós o brilho do carinho eterno. Esse derradeiro cantar das sereias. Esse redemoinho que suga a sorte. Profanação, divinação. Fomos nós dois mais que miseriórdia, mais que um simples momento. E eu sei que, vezes sem travas, pensas em mim. Erramos no tempo, na métrica. Fomos culpados de pura veracidade verborrágica. Pois, para mim, era impossível negar-te desejo. Para ti, impossível dizer-me menos que ardor. E seguimos numa fúria extrema. Magia louca, sexo, paixão. Fui tua carne, teu sangue, tua saliva. Foste meu, por um segundo mais que eterno... Resta-nos o martirizar das Eríneas, que devoram verbos dos que se fazem hereges. Pois que matamos a nós mesmos ao nos separarmos, ao desgrudar os co